terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Voltamos?



Sim, o blog ficou um tempo parado depois de alguns anos e outros projetos, mas nós vimos que muita gente gostou do nosso conteúdo. Nós queremos saber:

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domingo, 10 de agosto de 2014

Carros Dodge Charger Pursuit




O que você está vendo aí em cima é o novo pesadelo dos meliantes americanos. O Dodge Charger Pursuit 2015 é mais nova versão do Charger oferecido às forças policiais dos EUA, mas a Mopar caprichou e ele também daria um belo brinquedo para qualquer entusiasta —um brinquedo feito para ser utilizado com responsabilidade a serviço da lei, claro!

A nova viatura foi apresentada nesta semana pela Dodge e aproveita a recente reestilização do Charger, que ficou com visual mais moderno e condizente com a atual identidade da marca ao mesmo tempo em que ganhou uma cara mais agressiva. Há quem goste e quem não goste — nós somos do primeiro grupo, e devemos dizer que o pacote policial caiu muito bem à nova cara do Charger.

Assim como a anterior, a pintura preto-e-branco é uma referência aos Dodge e Plymouth de polícia do fim da década de 60, e encaixa-se perfeitamente ao perfil “garrafa de Coca-Cola” do Charger. Mas as alterações visuais são só o começo: a Mopar pegou o que havia de melhor na prateleira de combate ao crime para seus novos carros de polícia.

A começar pelos motores: os policiais poderão escolher entre o V6 Pentastar de 3,6 litros e o V8 Hemi de 5,7 litros. O primeiro entrega 296 cv e 35,9 mkgf de torque para as rodas traseiras, enquanto o modelo com motor V8 desenvolve 375 cv e 53,9 mkgf de torque — com tração integral. Em ambos os casos, o câmbio é automático com alavanca na coluna.

Segundo a Dodge, o V8 é capaz de levar o Charger Pursuit de 0 a 100 km/h em seis segundos, enquanto o V6 traz a vantagem da economia — abastecido com etanol E85, o Pentastar consegue rodar até 11 km com um litro de combustível.

O interior ficou mais funcional com algumas modificações discretas, porém importantes: o volante foi redesenhado e tem botões maiores e iluminados — alguns deles remapeáveis para operar equipamentos policiais aftermarket, os bancos têm desenho exclusivo, feito para que os policiais possam se acomodar confortavelmente mesmo com seus equipamentos na cintura, e o console central traz o sistema multimídia Uconnect 5.0, que tem uma tela sensível ao toque e também é o responsável pela conexão hands-free com celular e rádio.

Mas um carro de polícia também precisa ser ameaçador, e o Charger Pursuit faz isto muito bem graças à nova dianteira agressiva, às luzes atrás da grade (que a Dodge garante não interferirem no resfriamento do motor) e às rodas aço pretas de 18 polegadas. A Dodge diz que o carro tem “a postura confiante de um super-herói”, e até que faz sentido.

Outros equipamentos incluem freios maiores — 14,5” na dianteira e 13,8” na traseira —, suspensão reforçada com amortecedores regulávei e sistema elétrico com preparação para receber equipamentos de comunicação. Os opcionais também são bastante interessantes a quem ganha a vida combatendo ao crime: portas com blindagem nível III+, console de chão especial e placas de aço para os encostos dos bancos do motorista e do passageiro (ou seria “parceiro”?) — sabe como é, para o caso de um facínora capturado querer te esfaquear pelas costas. Proteção nunca é demais.

Agora, é curioso como um dos carros de polícia mais legais do mundo seja um Dodge Charger — o carro que, para Hollywood, sempre foi associado com bandidos: o Charger preto de Bullitt, o Charger preto de Death Proof e até mesmo o “Dojão americano” (outro Charger preto) de Vin Diesel no primeiro filme da saga Velozes e Furiosos. Um dos poucos casos em que um Charger aparece do lado da lei é o do remake de Vanishing Point feito em 1997.

Games A evolução dos controles de videogame

Os velhos consoles de videogame carregam não só a marca de seu tempo como as memórias da infância de muita gente. E, se tem algo que podia intensificar ou arruinar a experiência de jogo, esse algo era o controle.

Pular, correr, acelerar, frear, escorregar, cair, rolar, todas as ações dos personagens que passavam pelas mais diversas situações tinham como intermediário o joystick. E, como uma ferramenta que passava horas nas suas mãos, qualquer aresta mal lapidada fazia você sentir o incômodo.

Bons tempos.

Javier Laspiur trouxe de volta essas lembranças, mostrando a evolução dos controles de videogame pela história. Eu joguei quase todos e, ver essas fotos trouxe à tona um sentimento de nostalgia, como se tivesse sido ontem que era possível passar dias seguidos apenas tentando ultrapassar os desafios propostos por eles.

O ano mostrado em cada foto diz respeito a quando o fotógrafo teve seu primeiro contato com cada controle.

E vocês, sentiram falta de algum? Quais controles adicionariam à lista?














domingo, 27 de julho de 2014

Motos Revista Stay True #5


Decoração Quartos para Adolescentes

- Só dormir e assistir tv?
- Quer um espaço para estudo?
- Quer expor alguma coleção? Instumentos musicais? Skates, pranchas?
-Precisa de um espaço para receber amigos?
-Costuma ter visitas que durmam no mesmo espaço?
Tudo isso ajuda a direcionar e nortear a decoração, ajuda também a otimizar o espaço. Há algumas ideias também que podem dar um grande 'up' ao cômodo sem que seja necessário um grande investimento. Afinal, esse adolescente de hoje está prestes a virar um adulto e pode, de um dia pro outro, enjoar daquilo tudo e passar a ter um gosto mais minimalista. Selecionei algumas ideias que podem ajudar, vamos ver. Lembrando de que cada ambiente pode nos dar ideias isoladas, não necessariamente funcionando como um todo.

Nesse quarto abaixo, a graça ficou por conta da parede revestida com material melamínico e pela enorme plotagem com tema de surf. Há uma iluminação através de um grande efeito negativo do gesso. Simples e com super resultado.


Aqui nesse a cama tem estilo sofá e as paredes são listradas.


Nesse abaixo, há muitos detalhes e cores, mas observerm que o monitor de tv vindo do teto, a luminária e a porta de correr com vidro colorido já dão um grande efeito. Estantes com prateleiras intercalando nichos coloridos também dão vida e cor ao ambiente.


Aqui abaixo o quarto é simples, as cores são neutras. O destaque fica por conta da cor nas almofadas e nos posters do filme preferido do adolescente.


Para p jovem minimalista e que não gosta de excessos, uma cama sofá, cores cinza preto e branco e somento um ponto de luz na mesinha de apoio.


A cama encostada na parede e que tem efeito sofá é uma tendência bem interessante. Reparem na base de madeira que combina com os modulados da estante e mesa de estudos. A porta em espelho dá amplitude ao espaço pequeno.O skate na parede e as arandelas ficaram lindas!


Para o adolescente que quer parecer maduro, um quarto que certamente so satisfará por muitos anos: modulados brancos e de madeira.TV com painel na parede, rack baixinho com video game.


Aqui sugestões de estantes que fogem do comum. A pimeira à esquerda funciona como um hack abaixo da tv.


Essa imagem abaixo reúne duas ideias que adoro: as pranchas de skate decoram as prateleiras e trazem cor ao quarto. Na outra parede, papel de parede ou plotagem com mapa mundi.


Muito branco e estilo moderno.


Eleger um cantinho do quarto e revestir com madeira, criando nichos e espaços para estudo pode ser uma ótima ideia.


Mais uma vez a cama baixa. Tv na parede, capricho nas cortinas, guitarra pendurada e uma boa iluminação. São efeitos que podem da sofisticação, caso seja essa a proposta.


Destaque somente numa parte da parede, quadros em P&B e cores em detalhes e enfeites. A cama é em alvenaria e é emendada com a bancada de estudos. Falar e alvenaria nos faz lembrar a década de 80, mas notem que essa alvenaria é moderna e mais leve, provavelmente com revestimentos e pinturas com efeito laqueado.


Aqui dois jovens dormem juntos. A mesa de cabeceira é comum aos dois mas o nicho abriga coleções distintas


Para quem tem espaço e investimento (R$) de sobra, a parede giratória divide o espaço de lazer e estudo, espetacular!!! Reparem na parede escura atrás da cama.


Aqui a parede atrás da TV ganhou papel de parede especial, luzes dicróica ou led acima, hack baixinho e nichos de acrílico colorido. Muito legal!


Aqui a graça ficou por conta dos quadros enormes que podem ser pendurados ou apoiados num painel por trás da cama e dos pufes em formato de cubos.


O trabalho no gesso do teto com luminária que simula o sol. Plotagem com tema de futebol e muitas linhas arredondadas dão o tom desse ammbiente.


O espaço é pequeno, mas o cliente optou por acatar a ideia do designer de interiores que sugeriu um desnível com escadinha. Totalmente bem sacado! E o pé direito nem parece ser tão grande.


Ideias simples: volumetria nos painés, prateleiras e nichos com sintonia de cores.


Cinza, preto, branco e amarelo: uma combinação que costuma agradar adolescentes. Papel de parede transado atrás da cama e pufes modernos.


Outra ideia bacana: um grande nicho na parede em frente à cama abriga tv, rack, armários suspensos com portas basculantes. Super legal. Uma plotagem ao lado da cortina deu movimento às linhas retas do quarto.

Carros Honda Civic Type R

Os melhores hot hatches do universo: Honda Civic Type R
Por: Flatout


No Brasil, o público em geral conhece o Honda Civic como um bom sedã médio, que de alguns anos para cá dividiu a liderança do segmento com o também japonês Toyota Corolla. Para o entusiasta, porém, o Civic tem uma imagem bem mais divertida que, sem dúvida, se deve em boa parte ao Civic Type R — simplesmente um dos melhores hot hatches já feitos não apenas no Japão, mas no mundo todo.

Na verdade, desde a década de 80 o Honda Civic é considerado um dos melhores carros de tração dianteira quando o assunto é dinâmica — não é à toa que os kanjo racers do Japão o elegeram como seu carro favorito para rachas nas ruas, e corriam com eles mesmo sem modificações significativas. Mas é óbvio que um pouco de pimenta não faz mal a ninguém — e, em todas as gerações do Civic Type R, a Honda soube calcular a dose exata para que o Civic passasse de um hatch competente a um hot hatch matador.

Primeira geração: EK9

A designação Type R surgiu em 1992, quando a Honda decidiu criar uma edição limitadíssima de seu então esportivo topo de linha, o NSX. O chamado NSX-R ou Type R era mais leve — pesava 1.230 kg, cerca de 120 kg a menos do que um NSX normal. Ele não tinha isolamento acústico, nada de ar-condicionado, sistema de som ou mesmo estepe, mas era ainda mais rápido. Foram produzidas 483 unidades do NSX Type R.

Em 1995, foi a vez do cupê Integra receber a designação Type R e um motor 1.8 de 200 cv. Esta, contudo, é uma série sobre hot hatches, e o carro que nos interessa foi lançado dois anos depois: o Civic Type R, de 1997.

Desde o início, a proposta da Honda com os Type R era criar modelos com desempenho o mais próximo possível de um carro de corrida sem comprometer a usabildiade do carro nas ruas. Contudo, se a proposta do NSX-R era exclusividade, a boa receptividade ao modelo estimulou a Honda a expandir a linha com o Integra e, principalmente, o Civic Type R.

A ideia da redução de peso continuava e, como o NSX-R e o Integra, o Civic Type R não tinha isolamento acústico e perdeu alguns itens de conforto. Além disso, ganhou um câmbio de cinco marchas com relações mais curtas e diferencial de deslizamento limitado — melhorando ainda mais o já elogiadíssimo comportamento dinâmico do hatch.

O interior tinha bancos vermelhos, carpete e forros de porta combinando, pomo da alavanca de câmbio de titânio e volante Momo revestido em couro. Mas o que realmente fazia a diferença estava debaixo do capô.

A série B de motores da Honda foi introduzida no Civic de quinta geração, na década de 80. Foi uma revolução, porque além do cabeçote de 16 válvulas com duplo comando, a Honda estreou no motor B o sistema de comando variável VTEC, que mudava totalmente o comportamento do motor a partir de determinada faixa de rotações.

O motor do Honda Civic Type R EK9 era o chamado B16B. Além do comando duplo variável, o B16B tinha os dutos do cabeçote polidos à mão, comando de válvulas com maior levante, novos pistões e bielas e um aumento na taxa de compressão, entre outras modificações em relação ao B16 comum. O resultado era um motor de 1.595 cm³ capaz de entregar 185 cv a 8.200 rpm — sim, 185 cv em um 1.6 aspirado. Isto fez dele o motor aspirado de maior potência específica do mundo em seu tempo, desenvolvendo 116 cv por litro de deslocamento. Com este motor, o Type R era capaz de acelerar até os 100 km/h em 6,8 segundos.

Em 1998, duas edições especiais foram lançadas: o Civic Type R Motor Sports Edition, que não tinha ar-condicionado, vidros elétricos, direção assistida ou rádio e, no outro extremo, o Civic Type Rx, que vinha com CD player, retrovisores elétricos retráteis, trio elétrico, ar-condicionado automático e sistema keyless.

O Civic Type R de primeira geração foi produzido até 2000. Não se sabe exatamente quantos foram feitos — fóruns especializados em Civic estimam algo entre 8.000 e 10.000 EK9, mas é certo que o número de unidades existentes hoje em dia é bem menor. Apesar de serem carros bastante especiais, normalmente os Type R eram comprados por entusiastas que não tinham pela de correr com eles, fosse nas ruas ou nas pistas. Como resultado, boa parte deles acabou destruída, e muitos carros acabaram doando peças para outros Civic.


Eles estão cada vez mais raros, sim, mas é por uma causa nobre.


Segunda geração: EP3

Se o Civic sedã de sétima geração, lançado em 2001, não é muito diferente de seu antecessor, o mesmo não pode ser dito do hatchback: o carro baixo e arredondado de antes deu lugar a um Civic mais alto, com um quê de minivan — não muito diferente do primeiro Honda Fit.

A Honda não esperou para atualizar seu hot hatch e, naquele mesmo ano, apresentou o novo Type R. E foi aqui que as coisas começaram a ficar confusas: a sétima geração do Civic tinha versões diferentes para mercados diferentes, e o Type R passou a ser fabricado no Reino Unido. O nipo-britânico agora tinha um motor totalmente novo, o K20 — com dois litros e comando duplo no cabeçote, ele era capaz de produzir 200 cv a 7.400 rpm. O sistema VTEC agia aos 5.800 rpm, com corte de giro um pouco mais baixo, aos 8.100 rpm.

No Reino Unido o novo Type R perdia alguns itens interessantes, como os bancos Recaro e o diferencial LSD — as unidades exportadas para o Japão, porém, contavam com tais equipamentos, além de 15 cv a mais no motor.

Um facelift em 2004, que trouxe direção elétrica revisada, ficando mais direta, suspensão com geometria retrabalhada, faróis com projetores e volante do motor aliviado.

Independentemente disso, o Type R EP3 foi amplamente elogiado pela imprensa especializada na Europa e premiado pelo Top Gear, pelo Fifth Gear e pela revista What Car? como o “hot hatch do ano” mais de uma vez entre 2001 e 2005, período em que foi produzido. Segundo a Honda, o Type R EP3 era capaz de chegar aos 100 km/h em 6,2 segundos (modelo japonês) ou 6,4 segundos (europeu).

Terceira geração: FN2

A oitava geração do Civic deu aos brasileiros um dos melhores esportivos já fabricados em solo nacional: o Civic Si e seu K20 de 192 cv. Os japoneses também tinham o seu — o Type R, que agora era um sedã. O chamado FD2 era maior e mais pesado, e por isso tinha um motor mais potente, com 222 cv.

Na Europa, contudo, ele continuava sendo um hatchback: o FN2. Sua plataforma também era diferente — enquanto os Civic japonês e americano usavam uma plataforma Acura, o modelo europeu era baseado no Honda Fit/Jazz. Sendo assim, em vez da suspensão traseira independente, ele tinha uma barra de torção — mais simples e mais barata. E que fez uma grande diferença, como veremos daqui a pouco.

Apesar das dimensões mais generosas, o novo Type R tinha o mesmo peso de seu antecessor — cerca de 1.320 kg — e o motor K20 tinha 1 cv a mais. Sendo assim, seu desempenho em linha reta era bem parecido — algo entre 6,2 e 6,4 segundos para atingir os 100 km/h.

Contudo, a nova suspensão traseira e a carroceria maior acabaram por matar o desempenho empolgante do Type R, que ficou mais previsível e dócil. Ao menos era esta a opinião da imprensa europeia, que talvez estivesse com inveja do motor novo do sedã japonês.

A resposta às criticas veio rápido: em 2009, a Honda lançou o Civic Type R Mugen. O motor foi preparado pelo braço de alto desempenho da marca japonesa com novos comandos e coletores e uma reprogramação no módulo de controle do motor. A potência subiu para 240 cv e só então o carro mostrou seu verdadeiro potencial — e foi ostensivamente elogiado pelas mesmas revistas e sites e programas de TV que o criticaram por ser “mais do mesmo”. Vinte unidades foram produzidas.

Em 2012, outra novidade: o Type R Mugen 2.2 — o motor teve seu deslocamento ampliado para 2,2 litros e garantiu o sobrenome. Com 260 cv, novamente o carro foi um sucesso de crítica — e, novamente, teve sua produção limitada a 20 unidades.


E o que o futuro reserva para o Type R?

o Civic Type R Mugen 2.2 seria o canto do cisne para o modelo — a Honda deixou de produzi-lo naquele ano devido às cada vez mais restritivas normas para a emissão de poluentes. Contudo, no início deste ano a marca revelou o Type R 2015 — baseado na atual geração do Civic na Europa, ele tem visual mais agressivo e promete entregar 280 cv de seu motor 2.0… turbo.

Sim, a solução encontrada pela Honda foi turbinar o motor do Civic Type R. É um sinal dos tempos, e praticamente inevitável — mas também abre muitas possibilidades para o futuro. Como sempre, estamos aguardando ansiosos.