domingo, 11 de maio de 2014

F1 Quanto é o salário dos mecânicos, engenheiros e outros funcionários anônimos da Fórmula 1




Quando se fala em salários da Fórmula 1, você logo pensa nas cifras milionárias recebidas pelos pilotos. Caras como Hamilton, Vettel e Alonso chegam a ganhar mais de 15 milhões de euros por temporada, mas pouco se sabia sobre os salários pagos aos funcionários mais mundanos da categoria, como mecânicos e engenheiros de pista. Ao menos até agora.

Cada equipe de Fórmula 1 emprega, em média, 90 pessoas, divididos em funções técnicas e administrativas. Da secretária aos motoristas de caminhão, passando por mecânicos, gerentes de marketing e engenheiros de pista, os salários são pagos de acordo com o nível de responsabilidade da função, como em qualquer empresa “comum”. O site esportivo Marca, da Espanha, conseguiu reunir o salário anual médio das equipes intermediárias da Fórmula 1 como Lotus e Force India. Segundo a lista dos espanhóis, os salários das funções administrativas são:
Gerentes de Contas Publicitárias — 70.000 euros
Assistente de Conta — 50.000 euros
Assistentes de Marketing — 24.000 euros
Secretária — 24.000 euros

E da parte técnica:
Engenheiros de Pista — 110.000 euros
Chefe de Departamento — 80.000 euros
Analista de Telemetria — 70.000 euros
Engenheiro Júnior — 50.000 euros
Técnico de produção/fabricação — 50.000 euros
Chefe dos Mecânicos — 60.000 euros
Mecânico principal do carro — 50.000 euros
Mecânicos assistentes — 45.000 euros
Chefe dos Motoristas — 45.000 euros
Motorista — 40.000 euros

Cada funcionário trabalha cerca de 16 horas por dia no fim de semana de Grande Prêmio, mas têm oito horas de descanso garantidas pelo toque de recolher instaurado pela FIA recentemente. Os salários também podem ser maiores em equipes mais ricas, como a Red Bull — que paga algo em torno de 10 milhões de euros por temporada a Adrian Newey — ou menores, no caso da Ferrari, que é conhecida por não pagar salários tão atraentes, mas agrega valor ao currículo de qualquer pessoa que passa por lá. Como no futebol, a F1 também pode ter o “bicho”, uma motivação financeira oferecida à equipe pelos gerentes do time ou pelos patrocinadores por cada vitória ou pela conquista do título.



Seis analistas de telemetria, um engenheiro de pista: 600.000 euros.

Mesmo considerando o custo de vida nos países da Europa, os salários não são exatamente baixos — os menores garantem 2.000 euros mensais ao funcionário. Se você sempre sonhou em trabalhar na Fórmula 1, estes cargos “anônimos” podem ser a sua porta de entrada na categoria. As equipes sempre divulgam em seus sites as vagas de trabalho abertas. Você só precisa estar pronto para quando a oportunidade aparecer. Ou você acha que Vettel, Alonso e Hamilton confiaram apenas na sorte?


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