Eles moram numa cidade que era dominada por traficantes, prostitutas e bandidos. A corrupção imperava em todas as instituições – do governo à polícia. Distribuição de renda precária e segregação racial e sexual estavam em suas entranhas. O transporte público era sujo, perigoso e tinha manutenção problemática. Não estamos falando de nenhuma cidade brasileira – o trio deste post vive em Nova York, que em nada lembra a sua obscura e quase falida década de 1970. E eles usam o carro puro e exclusivamente como um meio de diversão. E nos faz pensar: com sorte, este será o nosso futuro.
“Eu não preciso de um carro. Eu não entro em um carro para ir ao trabalho. Eu não entro em um carro para ir às compras. Eu não entro em um carro para buscar meus filhos na escola. Eu nunca preciso entrar em um carro – a não ser porque eu queira. Então, toda vez que eu entro em um carro, é por escolha minha. É porque eu escolhi estar lá, porque eu gosto de dirigir por aí.”
Este é o depoimento de Yale Evelev, dono de um Porsche 911 que mora no bairro do SoHo – e que atravessa boa parte da cidade para chegar ao local onde seu nine eleven fica estacionado. Aliás, os três personagens do vídeo abaixo possuem isto em comum: seus carros ficam bem longe de suas casas – o que não é nenhum problema. Pelo contrário: a viagem de encontro vira uma experiência à parte.
“Eu não preciso de um carro. Eu não entro em um carro para ir ao trabalho. Eu não entro em um carro para ir às compras. Eu não entro em um carro para buscar meus filhos na escola. Eu nunca preciso entrar em um carro – a não ser porque eu queira. Então, toda vez que eu entro em um carro, é por escolha minha. É porque eu escolhi estar lá, porque eu gosto de dirigir por aí.”
Este é o depoimento de Yale Evelev, dono de um Porsche 911 que mora no bairro do SoHo – e que atravessa boa parte da cidade para chegar ao local onde seu nine eleven fica estacionado. Aliás, os três personagens do vídeo abaixo possuem isto em comum: seus carros ficam bem longe de suas casas – o que não é nenhum problema. Pelo contrário: a viagem de encontro vira uma experiência à parte.
Mas entre este cenário e o que estes caras aí do vídeo desfrutam, há um grande deserto, muito mais amplo que discussões sobre subsídios ou melhorias técnicas no transporte público – basta pensar que a malha de metrô de Nova York na década de 1970 já era uma das mais complexas do mundo. Talvez a resposta para chegarmos lá esteja na superação do primeiro parágrafo deste post. Porque toda vez que ouço falar sobre a Nova York da década de 1970, me sinto perfeitamente em casa.
Será que algum dia o Jalopnik Brasil vai representar o site só de personagens como estes caras aí do vídeo? Quem sabe um dia chegaremos neste ponto no qual qualquer pessoa consiga efetivamente dispensar o automóvel e só usá-lo quando ele realmente quiser vivê-lo naquele momento. O dia em que o automóvel não for mais necessário será o dia em que o carro será verdadeiramente valioso.
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